Ação das Palmilhas Posturais

A recomendação para a utilização de palmilhas posturais, promove tanto a prevenção como a terapêutica da postura em pé, e tem o intuito de reduzir o valor de pico de pressão e distribuir a força de reação do solo por toda região plantar (SOUZA et al., 2001).
Essencialmente, a palmilha transporta o solo até a superfície plantar. Pode ser considerada como um calço posicionado entre o pé e o calçado e agir para aumentar a eficiência dos mecanismos do pé durante a caminhada e a corrida. As indicações para uso da palmilha vão desde as lombalgias posturais e dores no quadril relacionadas ao pé, até às síndromes musculares e das membranas fasciais que envolvem os músculos, tendões, ligamentos e ossos (McPOIL JUNIOR; BROCATO, 1993; DONATELLI; WOODEN, 1996).
Um novo conceito de palmilha utilizando os sensores dos pés está direcionado à neurofisiologia e não ao aspecto mecânico como as palmilhas tradicionais. As palmilhas posturais utilizam materiais que apresentam características de leveza, variação da densidade, pouca espessura, higiene e está fundamentada na fisiologia da postura. Na palmilha são inseridos elementos de borracha, com espessura de um milímetro a no máximo quatro milímetros, em locais definidos pela avaliação postural (ABADIE, 1994).
Na confecção das palmilhas posturais, também descritas como sensoriais, são utilizados elementos de borracha que são fixados na palmilha em contato com a planta dos pés. Estes elementos fornecem informações ao sistema postural fino e como resposta, o corpo produz um reequilíbrio postural através das reações reflexas tônicas musculares, corrigindo desta forma as assimetrias posturais (VILLENEUVE, 1996).

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